
EL PAN ALIMENTA, LA LECTURA EDUCA.
O MATRIMONIO
16-05-2013 07:51
A família é ou deve ser uma escola de amor. É ou deve ser, a comunhão entre o homem e a mulher. Quando desaparece o amor, a fidelidade ou a generosidade na Família, esta desfigura-se, transtorna-se, e as consequências não se fazem esperar: para os adultos a solidão e para os filhos o desamparo; para toda família a vida transforma-se num território inóspito.
“O homem não pode viver sem amor. Considera para si mesmo, ser um sujeito incompreensível, se não se lhe declara o amor, se não se encontra com o amor, se não o vive y faz-lho seu, se não participa vivamente nele”, escreveu o Papa na “Redempto hominis”.
Insiste o Papa, em que o homem se realiza plenamente através do verdadeiro amor, cuja essência está no dom sincero de si mesmo, porque não há amor sem sacrifício.
O matrimónio deve fundamentar-se no amor, e amar, é aceitar a dar o primeiro passo para a reconciliação, ultrapassar a sua forma de pensar, para ir ao encontro do pensamento da companheira, saber perdoar e esquecer.
A família, oásis do amor, verdade e encanto, é cada dia mais assolada por vendavais de toda espécie, sendo no dia de hoje, a instituição mais tocada na sua natureza e finalidade, na convivência entre os seus membros, nos valores que a dignificam e lhe são peculiares.
Sem dúvida que os três grandes problemas da sociedade de hoje é o paro, a corrupção e a rotura matrimonial.
A rotura matrimonial, que destrui paulatinamente o tecido moral de uma sociedade em decadência, floresce com certo vigor nesta década, graças ao sistema político que o ampara e à intolerância cada dia mais activada pela mulher, e à concepção do amor sem um fundamento sério.
O amor é mais forte que tudo, mais forte que a mesma morte. E como o matrimónio é ou deve ser, a comunhão de duas pessoas onde deve reinar o amor gratuito, desinteressado e generoso, realiza a família como algo primordial, como algo mais importante que qualquer outra realidade humana.
A família é o espaço privilegiado para o crescimento harmonioso e integral da pessoa humana; por isso, e para prevenir grandes males, como a toxicodependência, deve ser local, onde se respire ternura, seguridade, tolerância, compreensão, diálogo, autoridade democrática e amor.
Somente neste clima, se poderá estimular a autoconfiança e a valorização pessoal; desenvolver o espírito da responsabilidade e a capacidade de discriminar; reforçar os mecanismos de defesa e permitir desenvolver a capacidade crítica, para que em frente a uma situação aliciente de contacto com a droga ou outros perigos, tenha a coragem de dizer: “não é necessário”.
A família deverá continuar sendo a pedra angular de uma sociedade, aonde o amor, a defesa da vida, a unidade e a indissolubilidade são valores a manter e cultivar, de forma que venham a contribuir ao pleno desenvolvimento e realização do homem.
Tudo isto pode-se conseguir, com trabalho para todos, salários justos, vivendas dignas e mayor justiça social.
O meu conselho aos matrimónios que lhes afligem a intolerância, o desconcerto matrimonial, a antipatia, o aborrecimento e tantos outros motivos de discrepância que quási sempre conduzem à rotura matrimonial, devem seguir com rigor estas dez regras que passo a detalhar:
1ª.- Nunca se devem irritar ao mesmo tempo. Significa isto, evitar a explosão. Quando a situação é complicada, é necessário ter muita calma.
2ª.- Não gritar nunca um ao outro, salvo que haja fogo na sua casa. Quem tem bons argumentos, não necessita gritar. Quanto mais grita um, menos é ouvido.
3ª.- Se alguém deve ganhar a discursão, deixa que seja o outro. Perder uma discursão, pode ser um acto de inteligência e amor.
4ª.- Se é inevitável gritar, faz-lho com amor. La outra parte necessita entender que aquilo que dissestes, tem por objectivo somar e não dividir.
5ª.- não aludir nunca ao outro, erros passados. A pessoa é sempre mais grande que os seus erros, e não gosta a ninguém ser caracterizado pelos seus defeitos.
6ª.- Sê apático com qualquer pessoa, menos com a tua companheira. Na vida conjugal, tudo pode e deve ser importante. A felicidade nasce das pequenas coisas.
7ª.- Não vaias nunca a dormir, sem chegar antes a um acordo com a tua companheira. Se isto não suceder, no dia seguinte o problema será muito mais grande.
8ª.- Pelo menos uma vez ao dia, diz ao outro uma palavra de agrado. Muitos, têm reservas enormes de ternura, mas se esquecem de dizer-lho em voz alta.
9ª.- Cometendo um erro, deves preparar-te para admiti-lo e desculpar-te. Admitir um erro não é humilhação. A pessoa que admite o seu erro, demonstra a sua honestidade.
10.- Quando um não quer, dois não discutem. É a voz do povo que nos ensina isto. Mas esta mesma sabedoria popular, recorda-nos que: “dois narigudos não se podem beijar”. Alguém deve tomar a iniciativa, é um gesto de humildade que conduzirá a ambos a uma convivência em harmonia.
Se assim o fazeis, o vosso matrimónio será eterno e cheio de felicidade.
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